segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não aponte.


"Ela tem, como a gente normal, uma profissão, e, também como a gente normal, aproveita as horas que lhe ficam para dar algumas alegrias ao corpo e suficientes satisfações às necessidades, as particulares e as gerais. Se não se pretender reduzi-la a uma definição primária, o que finalmente se deverá dizer dela, em lato sentido, é que vive como lhe apetece e ainda por cima tira daí todo o prazer que pode".

Ensaio sobre a cegueira
José Saramago

3 comentários:

Tanto disse...

Esse é um dos livros que mais gosto! E falo do livro mesmo, que já li duas vezes. O filme, só fui ver recentemente e não desgostei, achei bem parecido, mas descobrir toda a história página por página, a riqueza de detalhes, é bem melhor.

Tanto disse...

Em tempo... adorei o trecho! O teu já estava linkado no meu, o acompanhamento nem preciso, gostei mesmo do teu canto!

Abraços.

Guilherme Gomes Ferreira disse...

simplesmente belíssimo... preciso ler esse livro!